Evento

Como foi a apresentação do Projeto Ponte Viva na UFSC – abril 2018

Conforme divulgamos aqui, aconteceu ontem a apresentação do Projeto Ponte Viva: Hercílio Luz para todos (PMF/IPUF) para a comunidade UFSC.

A fala de abertura do evento foi feita pelo líder de nosso grupo de pesquisa, o prof. Dr. Eduardo Moreira da Costa, que mostrou rapidamente o conceito LabCHIS de cidades humanas, inteligentes e sustentáveis e trouxe os 3 pontos principais que devem ser levados em conta na hora de promover transformações na sociedade. A Ponte Hercílio Luz, no caso, pode vir a ser um grande vetor de mudança devido ao seu simbolismo para a cidade de Florianópolis.

Em seguida, veio representando o IPUF o arquiteto Michel Mittmann, e trazendo alguns dados sobre gastos e opções de uso para a ponte, o “paradoxo dos 20%” (de trânsito que a restauração da ponte poderia trazer) e a suposta “ineficiência do vazio”, assim como os novos caminhos para o planejamento urbano que a reabertura da ponte traz.

Depois, a arquiteta da PMF Cibele Lorenzi nos informou sobre o andamento do projeto de requalificação do Parque da Luz, localizado no extremo insular da ponte, e a pedidos mostrou alguns dados levantados em pesquisa sobre o público que frequenta o parque, o que não frequenta, e os interesses da população entrevistada quanto a ele.

O professor visitante do LabCHIS/UFSC, Tan Yigitcanlar, fechou a seção de apresentações trazendo a conexão do tema com aquele trabalhado por ele – o Desenvolvimento Urbano Baseado no Conhecimento e as cidades do conhecimento, levantando o questionamento sobre como a cidade de Florianópolis pode se posicionar nesta transformação.

Ao final, sobrou tempo para o debate entre todos os presentes, que trouxeram suas dúvidas e sugestões quanto ao futuro da Ponte e seu simbolismo, considerando as falas dos palestrantes. Ficou claro que não é possível trabalhar a ponte sem pensar em suas cabeceiras, nas conexões e vias que levarão até ela, e em seu significado imenso para a cidade e seus habitantes. O prof. Tan lembrou da Ponte como metáfora de conexão entre dois pontos, e como esse processo pode ajudar por exemplo no estreitamento de lacunas sociais; o prof. Eduardo pegou o gancho e destacou como pode-se usar a força dela pra avançar dentro da universidade (com o debate atravessando departamentos e disciplinas) e na relação dela com a cidade.

O Projeto Ponte Viva, desenvolvido pela PMF/IPUF, objetiva o planejamento de uma série e ações no entorno da Ponte Hercílio Luz preparando o espaço para sua futura reabertura, que deve acontecer no final de 2018.

Obrigado a todos pela presença!

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